Em 1957, a
Escola iniciou com sua primeira turma pela reforma do Ensino Normal, sendo
criado nessa ocasião o estágio supervisionado integrado ao curso.
De início, sentiram-se
algumas dificuldades para implantação da Reforma, tanto no terreno
administrativo como no didático. E, apesar de todos os esforços, foi superada
tal dificuldade, pois tratava-se de uma nova modalidade de trabalho que exigia
profundas modificações, métodos de ensino, novas e constantes adaptações a
novas técnicas e uma nova mentalidade.
Decorrente
desta Reforma, Dona Maria Luiza sentiu a necessidade de criar diversas
instituições escolares: Orfeão, Grêmio de Alunos, Centro de Tradições, etc.,
trabalho dificultado pela falta de espaço físico.
Em 18 de
agosto de 1958, pela Certidão de Criação nº 2078, ficou registrado a Associação
de Pais e Professores da Escola Normal “1º de Maio” que já vinha funcionando
desde 1954, com a finalidade em assessorar a Escola e redigir os estatutos para
sua criação oficial. O primeiro presidente da Associação de Pais e Professores
foi o Sr. Adolfo Suchocky (13 de novembro de 1954 a 24 de março de 1956). A
referida Associação muito trabalhou em prol da Escola: solicitou a contribuição
espontânea dos alunos para a merenda da escola e foi entregue o título de sócio
benemérito ao Sr. A. J. Renner, pelos relevantes serviços prestados à
comunidade.
Em maio de
1958, houve uma integração das associações da Escola Normal 1º de Maio e do Ginásio
Cândido José de Godói com a finalidade de sensibilizar o Governo do Estado para
a ampliação e melhoria da Escola Normal e construção de novo prédio para o
Ginásio.
Foi fundado o
jornal “Madrigal” (novembro de 1954), órgão do Grêmio Estudantil 1º de Maio,
jornal com assuntos variados, poesias, humorismo, etc.
Surgiu também
o Grêmio de Professores, com a posse da diretoria em 22 de agosto de 1957 e
tendo como primeira presidente a professora Suely Tavares da Silva.
Dona Maria
Luiza deixou a direção em 30 de abril de 1959 e assumiu Dona Gerci Costa
Silveira Netto, em 17 de agosto de 1959.
Em sua gestão
muitas campanhas foram feitas para melhoria do atendimento aos alunos: aumento
da cozinha, dos muros do fundo pátio, aterro do pátio, aquisição de novo frigorífico,
construção das canchas de vôlei, reforma no pavilhão de esportes. Foram
organizados shows musicais, sessões de cinema, reuniões dançantes, chás, a
fim de angariar fundos para melhorias na
Escola.
Dona Gerci
sempre se preocupou muito com o aspecto pedagógico da Escola trazendo para ela
vários conferencistas, a fim de manter a comunidade educacional atualizada. “Em
sua gestão, criou-se a Revista 1º de Maio”, uma publicação do Clube de
Jornalismo da Escola Normal. A Banda das Normalistas era considerada uma das
mais bem equipadas da cidade.
Em 1º de maio
de 1954, a professora Carmelita Marroni Abruzi assumiu a direção da escola.
Dona Carmelita
conseguiu organizar o Conselho de Direção logo no início de suas atividades.
Este conselho funcionava como órgão de consulta e normativo da escola, muito
auxiliando em suas árduas tarefas.
Durante onze
anos, Dona Carmelita permaneceu a testa da Direção da Escola procurando sempre
dinamizar a comunidade educativa, atualizando professores e envolvendo alunos,
pais e comunidade em suas atividades.
A atualização
dos professores fazia-se através de encontros, ciclos de palestras, seminários
e jornadas pedagógicas. Os pais tiveram muitas oportunidades de integração e
atualização através de seminários e cursos da Escola de Pais.
Procurou,
também, obter a integração dos professores de 1º e 2º graus, porém as
dificuldades eram intensas face à existência de vários prédios e a distância
entre os mesmos.
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